domingo, 17 de maio de 2009

Avaliação - um grande impasse

Nossa, achei horrível avaliar as perguntas dos colegas e penso que para todos nós é uma grande experiência que contribuirá para o enriquecimento das avaliações dos nossos alunos.
Há comentários que magoam e confesso que tomei o maior cuidado ao expor as minhas opiniões.
Penso também que tudo é muito relevante. Uma pergunta que para mim possa parecer superficial, para outro colega pode ser desafiadora: dependerá das vivências e interesses de cada um. No ano passado o tema proposto e desenvolvido por mim abuso sexual certamente teria sido criticado numa análise como esta e repulsado. Foi o único tema que naquele momento me motivou e desenvolvi um trabalho excelente que em sua conclusão foi bem aceito por todos.
Inclusive, penso que toda avaliação deve ser argumentada. O aluno deve entender o porque de tudo. Ao avaliar redações, sentava com aluno por aluno, lia com eles e refazíamos as pontuações e ajustes necessários, para que eles crescessem, entendessem e discutissem comigo suas produções. Mais cansativo? Nossa, sem dúvida. Ainda mais considenrando que também tinha que dar atenção e prestar assessoria aos alunos que realizavam outras atividades no momento da correção. Fazia isso com alunos de 1ª a 4ª séries. Ser educador não é fácil!
Voltando às perguntas. Algumas me causaram embaraço. Eu não tinha conhecimento do tema pra calcular sua relevância e abrangência. Será que as avaliações, considerando-se isso foram coerentes?
Para finalizar, fiz questão de postá-las, demonstrando a diversidade de interesses. Elas também ocorrem na nossa sala de aula...e penso que temos que respeitar a sugestão de cada aluno, mas debater com todos, definindo democraticamente o temas ideal.
Como relizamos esse processo no ano passado achei anti-ético e desrespeitoso, "debatendo" em sala de aula de maneira ríspida. Isso não geraria traumas nos pequenos? Dizer que a pergunta que sugeriu é óbvia ou mau formulada? Bem, ano passado foi feito assim.

Perguntas levantadas pelos colegas, seguidas das minhas avaliações

1 - Como inserir uma pessoa com necessidades especiais no mercado de trabalho? Bastante pertinente, intrigante e investigativa.

2 - Como identificar características psicológicas e o estádio de desenvolvimento da criança através de desenhos ? Achei fantástica! Inclusive era uma questão que gostaria de ter abordado em outras oportunidades.

3 - Como podemos saber se um aluno com dificuldades na leitura e na escrita tem dislexia? Interessante e bastante relevante como conhecimento para a experiência em sala de aula.


4 - Como o jogo ajuda a aprendizagem da criança? Interessante. Acho que poderia ser aprimorada, incluindo a pesquisa de tipos de jogos mais eficazes para cada estádio do desenvolvimento


5 - O que os especialistas dizem sobre o uso da letra cursiva no 2º ano? Acredito que a reformulação da pergunta tenha facilitado o objeto de estudo. Antes de refazê-la teria sido difícil respondê-la sem experimentação.

6 - O que é dilexia, como identificá-la nos alunos e como ensinar crianças disléxicas? Interessante. Confesso que não saberia responder nem basicamente sem uma pesquisa inicial.


7 - Como introduzir a informática no 1º ano do ensino fundamental de 9 anos? (Para os alunos que vem da Educação infantil, sem nenhum contato com esse tipo de tecnologia) Não é uma pergunta que me atraia, mas com certeza será um objeto de pesquisa interessante, inclusive muito válido para nossa graduação.

8 - Como podemos identificar a deslexia na sala de aula e como podemos acompanhar o aluno desléxico? Interessante. Confesso que não saberia responder nem basicamente sem uma pesquisa inicial.


9 - Como comprovar a real aprendizagem dos conteúdos necessários à determinada série quando trabalhamos com projetos de aprendizagem? Abre um debate amplo sobre a avaliação em si, que julgo ser o centro da pesquisa, apesar de parecer ter sido especificada a relação com PA.

10 - Depressão, como ela atinge novas vidas? Acho que deveria ser aprimorada, incluindo maneiras de superá-la.

11 - Ataques cardiacos e suas causas Bem, não é uma pergunta. Mas sem dúvida um tema pertinente. Por que não: Como prevenir ataques cardíacos e prestar os primeiros socorros a quem está sofrendo um?

12 - Drogas na escola Que tal a pergunta: qual a maneira mais adequada de abordar o tema em cada faixa etária?

13 - Alcoolismo vicio que leva a morte Que tal a pergunta: como o alcoolismo afeta o corpo humano?

14 - Trastornos do apetite: obesidade, anorexia, bulemia Que tal a pergunta: O que são, porque ocorrem e como se previnem os transtornos do apetite?

15 - Homosexualismo opção ou doença? Nossa, bastante crítica. Acredito que é uma pergunta cuja resposta será, depende do ponto de vista.

16 - O bullyng escolar na infância é uma prática observada em várias culturas. Como podemos minimizá-lo? Interessante! Fiquei motiva a ler.

17 - O papel da família na aprendizagem Não achei um tema pertinente, visto que é um discussão lendária na educação

18 - A lagoa dos Barros e suas histórias, são lendas ou verdade?
Não vai ser difícil encontrar subsídios para comprovar a alternativa correta? Mesmo que a olhos visto algo seja lenda, muitas vezes elas surgem de fatos reais contados com exageros.

19 - O governo está disponibilizando recursos para moradia popular que envolve a questão da falta de terrenos regularizados para a construção dessas casas ou conjuntos habitacionais. A minha questão de investigação é com referência ao parcelamento de solo (loteamento), Como se dá esse processo? Por que você não dirige a sua pesquisa estudando cooperativas?

20 - Dúvidas e verdades sobre a Bíblia É um tema atraente, sem dúvda, mas é possível encontrar material de pesquisa que comprove uma resposta? Lição amarga recebida do PA sobre a lua

21 - A história de Jesus dúvidas e verdades É um tema atraente, sem dúvda, mas é possível encontrar material de pesquisa que comprove uma resposta? Lição amarga recebida do PA sobre a lua

22 - Religiões, em que crer e como crer Acho que é uma decisão pessoal. Parece que a pergunta compõe um receituário. Que tal: O que proclamam e defendem cada uma das religiões?

23 - A importância do brincar para o desenvolvimento da aprendizagem Interessante. Acho que poderia ser aprimorada, incluindo a pesquisa de tipos de jogos mais eficazes para cada estádio do desenvolvimento

24 - Que consequências acarretam no organismo e quais as mudanças de comportamento que ocorrem com a utilização de remédios do tipo gardenal, ritalina e similares? Nossa, talvez traga uma quebra de paradigmas que carregamos...


25 - Os medicamentos prescritos para pessoas portadoras de necessidades educativas especiais podem proporcionar mudanças que auxiliem em sua aprendizagem? Como e por quê? Sendo professora, como posso auxiliar os pais de meus alunos a aceitarem o diagnóstico e levarem a sério a utilização da medicação? O que fazer quando os pais resolvem "dar alta" aos seus filhos?
Que tal essa? Tratamento de alunos com necessidades especiais: benefícios, reações colaterais e aceitação da família – o papel do professor nessa relação:

26 - A Mensagem Subliminar realmente influencia a mente humana? Na verdade sabemos que sim, devido a testes já realizados com esse fim, mas o tema é ótimo. Que tal: por que a mensagem subliminar nos influencia e que benefícios colhemos disto?

27 - Quais fatores contribuem para a falta de motivação para a aprendizagem por parte das crianças pobres considerando-se a atual organização da escola em séries? Em que níveis devem ser feitas as reformulações para a promoção dessa motivação? Ficou muito grande. Que tal: Quais fatores contribuem para a desmotivação da aprendizagem do aluno e como reconquistá-lo?

28 -Qual a contribuição do ensino da música na aprendizagem e no convívio social da criança?
Interessante. Inclusive poderia abranger uma avaliação por fase.

29 - Histórias na educação infantil. Qual a importância dessa prática para o desenvolvimento da função simbólica? Bacana. Acho que poderiam incluir questões referentes a como tirar maior proveito disso

30 - Por que é tão difícil desenvolver uma educação de qualidade no Brasil? Eu particularmente não gostei, porque gerará uma pesquisa histórica. Que tal pensar políticas que viabilizem isso?

31 - Como o trabalho com histórias e contos pode contribuir para o desenvolvimento das crianças? E que aspectos pode abranger? Gostei. Interessante e válido para a graduação

32 - Por que a sexualidade é tão aflorada em grande parte dos PNEEs? Acho que deveria ser mais abrangente, buscando alternativas para lidar com a situação.

33 - De que maneira a indisciplina dos alunos interfere nas aulas e como podemos solucionar este problema? Acho difícil de responder, visto que cada turma enfrenta uma realidade.

34 - Como ocorre a relação entre Professor e aluno frente ao Bullyng É o assunto da moda e não é por acaso. Discuti-lo é importante.

35 - Síndrome de Down. O que é e quais são os estímulos que devem receber a crianças que são portadoras? Muito bem elaborada e muito desafiadora.

36 - Como ocorre a doação de órgãos em nosso estado? Não achei atraente. E não sei se abre o leque para o desenvolvimento de um PA

37 - Que competências de cidadania devem ser adquiridas por todos os alunos na escolaridade básica? Será que é abrangente pára desenvolver um PA?

38 - Como trabalhar a auto estima com crianças dos primeiros anos? Obesidade infantil?
Acho um pecado fechar essa pergunta tratando somente da obesidade infantil.

39 - Por que uma criança difere(comportamentos, atitudes, aprendizado) da outra, sendo que ambas são portadores da Síndrome de Down? Quais as causas? Não tenho como avaliar a validade da questão por falta de experiência.

40 - Quais são as causas da dislexia? Existe cura para esta deficiência de aprendizado?
Pertinente. Interessante

41 - O que realmente pode ser feito para resolver a estrutura da poliítica no Brasil? O que a população precisa fazer para ser ouvida e atendida para que alguma coisa mude? Não sei se há como desenvolver um PA a partir disto, visto que provavelmente trata-se de opiniões pessoais.

42 - O que causa a paralisia cerebral? Poderia incluir prevenção – sei lá se tem também

43 - Por que os romances com temáticas sobrenaturais exercem tanto fascínio sobre alguns leitores? Difícil! Acredito que relacione-se com crenças religiosas

44 - Qual a real contribuição da leitura e como desenvolver o gosto por ela em nossos alunos?
Confesso que não julguei atraente

45 - De que maneira podemos ajudar os alunos a melhorar seus hábitos e atitudes sem entrar em conflito com os costumes que vem de casa? Seria bom colher sugestões

46 - Qual é o metodo mais eficiente para se ter bons leitores na sala de aula? Isso não tem relação com os tipos de inteligências e personalidades?

47 - Depressão, como agir frente a esse mal que vem afetando cada vez mais alunos e professores? Atual e relevante

48 - De que maneira podemos ajudar alunos com autismo? Interessante. Sem dúvida partirá da definição e diagnóstico

49 - Como as artes (música, teatro, jogos, pintura...) contribuem para um melhor rendimento na aprendizagem escolar? Interessante. Resultará em sugestões muito válidas

O Clube do Imperador

Sinopse


William Hundert (Kevin Kline) é um professor da St. Benedict's, uma escola preparatória para rapazes muito exclusiva que recebe como alunos a nata da sociedade americana. Lá Hundert dá lições de moral para serem aprendidas, através do estudo de filósofos gregos e romanos. Hundert está apaixonado por falar para os seus alunos que "o caráter de um homem é o seu destino" e se esforça para impressioná-los sobre a importância de uma atitude correta. Repentinamente algo perturba esta rotina com a chegada de Sedgewick Bell (Emile Hirsch), o filho de um influente senador. Sedgewick entra em choque com as posições de Hundert, que questiona a importância daquilo que é ensinado. Mas, apesar desta rebeldia, Hundert considera Sedgewick bem inteligente e acha que pode colocá-lo no caminho certo, chegando mesmo a colocá-lo na final do Senhor Julio Cesar, um concurso sobre Roma Antiga. Mas Sedgewick trai esta confiança arrumando um jeito de trapacear.







Argumentação entregue



O momento do filme que escolho para analisar, é a primeira vez em que o aluno participa do concurso Júlio César e o professor percebe que trapaça.

Achei ético da parte dele não expor o aluno imaturo e mau caráter na frente da turma, porque isso não teria contribuído para uma mudança positiva no seu comportamento.
O professor atendeu a orientação do diretor, que ordenou que o mesmo fingisse não ter percebido que o aluno trapaçava (postura não ética, mas de autoritarismo e pressão política), certamente recordou-se da conversa nem um pouco válida tida com o pai do aluno (repressor, dominador e desonesto) e se desmotivou refletindo sobre o quanto pensou que aquele aluno poderia ter se transformado positivamente.
Acredito que problemas individuais devem ser resolvidos isoladamente. Humilhar um aluno não acredito ser o melhor caminho para a conscientização. Acho que uma conversa franca, a dois, é o primeiro passo para uma longa jornada transformadora.
Mas aí, entra outro drama: a crença no status social, no poderio político-econômico, na corrupção e na impunidade. Sem querer, o professor reforçou-as.
O aluno saiu certo de que o professor não o delatou pelo poder que possuía seu pai e reforçou a crença na força do poder econômico e na falta de voz dos “menos favorecidos” que escravos do sistema acabam em silêncio, por acreditarem que seu relato não fará diferença.
O professor pelo menos buscou garantir que o aluno corrupto não venceria o concurso, o que injustiçaria o competidor que de fato era merecedor do título.
Lamentavelmente os anos se passam, o mau caratismo do aluno somente se aperfeiçoa e para piorar ele opta por seguir a carreira política...certamente vindo em breve a negociar voto político, praticar lavagem de dinheiro e extorquir pessoas.

Esse filme abre uma outra discussão interessante: até que ponto a educação é transformadora? Até que ponto contribuímos no debate genética x meio ambiente na formação do caráter do indivíduo? Qual de fato é a influência da escola frente a formação trazida de casa? O aluno nasce com uma personalidade específica que aflora com a idade, ou nasce um vaso raso que com a convivência familiar e a socialização vai se moldando? É possível através da educação transformar de fato um indivíduo? Alegar que deve haver a disposição inicial do aluno não seria confirmar que a má índole do mesmo impossibilitará a eficiência do trabalho pedagógico?
Se aquele professor tivesse agido de outra forma, será que teria contribuído para a reflexão e conscientização daquele aluno? Acho que não. Ele queria vencer a qualquer preço, tanto que passados 25 anos, buscou alternativas mais modernas e melhor planejadas para garantir sua coroação. Ser delatado e exposto só aumentaria o ódio pelo professor e o desejo de vingança e reparação, porque a sombra do pai, cresceu aprendendo que seus desejos são incontestáveis e seus atos inquestionáveis.

Segundo Roger Masters “Os professores tendem a atribuir a inteligência de seus filhos à natureza e a inteligência de seus alunos à criação”.

Lendo artigos sobre tema, percebe-se que há correntes que acreditam que tanto genes como fatores externos contribuem na formação da personalidade, mas a ciência desconhece as proporções disto. Em contra-partida, há correntes que alegam que todos nascem com as mesmas potencialidades, mas a interação com o meio define a personalidade humana. Logo, vocação e doenças seriam meramente ambientais?



Bem, escolhi o tema do meu PA...



Comentários a parte da argumentação entregue...



Exatamente! Por isso decidi realizar esta postagem. Escolhi o tema do meu PA.

Recordo-me de ter lido no Ensino Médio sobre um menino criado por lobos que agia como eles. Não seria a comprovação da influência do meio na vida do indivíduo?

Isso sem mencionar a tradicional história da águia, de Rubem Alves, que vivia como galinha até descobrir que era livre para voar.

Esse filme mexeu muito comigo. Fiquei refletindo sobre a velha crença, que não abandono, de que a educação é transformadora. Mas fiquei pensando sim: até que ponto?

Mesmo tendo em vista os exemplos dos dedicados colegas e do incontestavelmente idôneo professor (que foi "desmascarado na visão do aluno mediante a aceitação da pressão do poderio do seu pai), o aluno não atingiu o grau de maturidade e moralidade desejado.

Formou-se colecionando vandalismos, desrespeito, incapacidade de compreender a importância de ter uma postura reta e o pior de tud, agindo de maneira corrupta e envolvendo os colegas em muitos momentos de desrespeito às regras instituídas.

Engraçado, não discutirmos sobre isso: a função da genética e do meio na formação da personalidade de nossos alunos. Será por medo? Prepotência? Preconceito? Fuga?

Somos prepotentes como alegava Roger Masters? Avaliamos a origem da inteligência de nossos filhos e de nossos alunos de maneira diferente? Sentimo-nos acima de tudo, num pedestal (ainda?) a ponto de não ser infundada a alegação dele? Não seria um pensamento argumentativo a favor da concepção da genética como responsável pela determinação da personalidade?



Ah, um à parte.

No filme, sem considerar a época que tinha o professor como centro da educação e a metodologia tradicional como formadora, são supervalorizados os conteúdos. Participando da etapa municipal do CONAE, vi uma Dra alegar que temos que tomar cuidado com o deboche aos "contiúdos" para mnão chegarmos num momento em que todo o conhecimento cultural seraá desemerecido e deixado de lado. Questionamos tanto a importância de tudo que temos que tomar o cuidado de não descartar os conhecimentos por completo e acabar ficando sem foco, sem direção e sem assunto. Já diziam os sábios que povo que não conhece a sua história não sabe para onde vai e corre o sério risco de ser facilmente corrompido.



Opine! kellimattes@yahoo.com.br ou poste comentários neste blog...serão bem vindos!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Rádio ABC

Tive o prazer de juntamente com a Secretária de Educação Cleidi do Prado, a tutora Elisabete Bisuti Ceron e a colega Giovana Canani realizar um debate na manhã de 14 de maio de 2009 referente à educação a distância na Rádio ABC, em Novo Hamburgo, pertencente ao Grupo Editorial Sinos, com a presença da Diretora do Pólo da UAB de Novo Hamburgo, uma Diretora da FACCAT e um Diretor da ULBRA.
Pelas vastas aprendizagens desenvolvidas, a facilidade de acesso por elevado número de pessoas a publicações específicas da graduação a um toque de um link, desenvolvimento intenso de debates, realização de aprendizagens coletivas e acompanhamento de qualidade permanente, tornei-me uma defensora apaixonada por esta modalidade de ensino.
Queridos tutores e educadores, certamente esta postagem não contará numericamente, é NA. Sem dúvida até o final do semestre atingirei o mínimo de postagens exigidas tratando de assuntos específicos e pertinentes às disciplinas. Vale ressaltar que já existem em grande número... mas este embate com universidades particulares a favor do ensino presencial foi algo marcante para mim no semestre e como autora deste blog, me senti motivada a postar.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Curitiba -parte III

Fiquei encantada e por muito tempo admirando este painel.


Ele encontra-se num prédio intitulado Memorial Curitiba,
onde realizam-se apresentações culturais e exposições artísticas. Quando estive lá havia uma exposição sobre a história da cidade.
Voltando a ele. Observe que retrata de maneira mágica a história de nosso País... Cada um certamente fará a sua leitura...arrisco-me a publicar a minha...
Observa o mapa com um casal.





Olha, eu não sei o que a nudez dela representa. Santidade? Beleza? Pureza?
O homem, na minha opinião, representa o samba, o jogo de cintura, a malandragem (no bom sentido da palavra), o jeito de fazer acontecer brasileiro, a magia, a alegria, a hospitalidade.
Representa o Brasil atual, com liberdade e um futuro promissor.
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A segunda parte do painel, representa a opressão, a escravidão, a falta de identidade, a exploração da mão-de-obra...e santos e anjos rasgando esse painel, destruindo esse cenário repulsivo e caótico, visando a construção de um mais digno e humanitário.



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A terceira parte representa o descobrimento, a chegada dos primeiros exploradores...as cruzadas...a iluminação. Iluminação? De quem? Brincadeira!

Uma pintura de extremo bom gosto, retratando a história de Curitiba e de nosso País.
Se você tem uma visão diferente desta obra, incluindo a do artista ou não,

por favor contate-me kellimattes@yahoo.com.br

pretendo aprimorar essa publicação com a sua contribuição.


Mesmo considerando-se minha ignorância plástica e desconhecimento histórico absoluto,

o painel era lindo e não dava para deixar de postar.

Curitiba - parte II


Podem contar junto com as demais sobre Curitiba, como uma postagem...internet lenta...
quis garantir as fotos...


Que a Melissa não venha me incomodar, porque eu não li a origem destas ruínas...eu gostei delas, fazem parte da história de alguma coisa e pronto! rsrsrsrsrrssrs




Minha pequena, meu mano e cunhada


Bem, confesso que na correria, de fato, não verifiquei a origem delas mesmo, mas achei interessante inclui-las no blog, porque comprovam o comprometimento daqueles cidadãos e governantes em preservar suas raízes.
Tá certo que dizem que em dia de jogo de futebol dá quebra-quebra, mas visitando Curitiba é difícil perceber ou acreditar.
Fico triste em pensar que nas cidades da nossa região não hajam espaços como este para a realização de aulas utilizando observação in loco.

Tudo são fotos do passado, lembranças, relatos.
Penso que a divulgação de espaços como esses talvez seja um início da conscientização de preservarmos o que é nosso e em nome do progresso mental, respeitarmos aquilo que houver sido constituído na nossa cidade.
Voltando a Curitiba, só estando lá pra entender...aquela cidade é inacreditável..tudo é lindo, tudo flui, tudo funciona e é estrategicamente pensado e bolado...deve ser herança da etnia oriental...

Curitiba...viagem cultural

Quem tiver a oportunidade, visite Curitiba.
É uma cidade linda, acolhedora e extremamente cultural!
A diversidade étnica de formação e composição da cidade observa-se na arquitetura e inclusive na gastronomia.


Minha pequena modelo no Memorial alemão - localiza-se no Bosque do Alemão, local em homenagem a esta etnia, que inclui a história de João e Maria, com direito a bruxa, casa da bruxa e a história contada em cada trecho da caminhada pelo bosque, convidando a criança a viajar na literatura...


Neste mesmo local há uma casa (sem a biografia) com o nome de Bach.





Mas memorial naquela linda terra é o que não falta.


Este por exemplo, é árabe...e não se compara a beleza das sinagogas que visitamos...

A Cris fazendo pose com minha bela Valentina.

Esse prédio abriga uma Biblioteca Pública.

Em Curitiba, há encontros fantásticos de japoneses (matsuri), realizados em parques, com a participação de todas as faixas etárias.

Não tive a oportunidade de participar, mas meu sobrinho costuma ir e diz que é o máximo.

Até fantasiado desses heróis exóticos ele já foi, com direito a cabelo comprido,

alisado com chapinha...confira o bonitão em ensaio fotográfico na Feira...
Há o famoso Bairro Santa Felicidade, de etnia italiana...

e uma diversidade de pessoas e lugares bonitos para conhecer.

Visite...talvez você resolva não voltar...é um risco...