quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Reflexões

Desenvolver a atividade sobre arquiteturas acabou me deixando empolgada.

Analisei os exemplos propostos, refleti sobre algo que pudesse ser empregado com EJA, relembrei leituras do semestre e até trabalhos de colegas disponiblizados pelos professores e...

...senti vontade de desenvolver a atividade com uma turma.

Pensando na execução, acabei jugando a primeira tarefa um pouco difícil para uma turma inicialmente inexperiente e extensa.
Talvez uma análise rápida resultaria numa avaliação muito prematura dos jornais.
Mas quem sabe possa aproveitar isso como a imagem que os jornais deixam de passada?

Penso que talvez fosse mais válido desenvolver a atividade (tarefa 1) de maneira coletiva, desenvolvendo uma passagem inicial rápida, com telão, por cada jornal observado na trilha e debatendo com o grupo uma análise parcial dos jornais, trocando impressões sobre as experiências e visões que eles já tem destes jornais.

Bem, por fim, montando o blog, fiquei com vontade de propor muitas coisas, mas acabei me quetionando se estava no caminho certo e resolvi parar um pouco, até para aguardar as contribuições do professor e das tutoras.

Penso que as arquiteturas pedagógicas vieram para nos desafiar ainda mais e tornar as aulas mais envolventes, criativas e desafiadoras (não havia como não repetir a palavra).

Passei a ver o computador e a internet como aliados da prática educativa.

Não sai da minha mente uma frase do Dr. Ladislau Dowbor que diz:

"Quando surgiu o cinema, diziam que ia matar o teatro;
quando surgiu a televisão, disseram que ia matar o cinema,
e assim por diante".


Pois bem, aprendi a não temer o computador.
Ele não roubará meu espaço, apenas contribuirá para aprimorá-lo.

Quero usufriu de tudo que ele pode dispor e contribuir ainda mais para a formação do aluno, promovendo sua inclusão digital...quase uma premissa para estar atualizado e conectado ao mundo atual.

Sobre arquiteturas

Idéia inicial...

Como trabalharei com EJA e pensando que a mídia exerce um papel de sustentação de valores e defesa de posturas e ações, achei que seria bacana realizar o seguinte:
- Levar a sala de aula por uma semana jogos de jornais diários como NH, Diário Gaúcho e Zero Hora e na sexta-feira os locais A Opinião e JS de maneira que cada grupo possa analisar uma um.
- Propor aos alunos que analisem em grupo a matéria que foi destacada por cada um deles, registrando num blog do grupo, um resumo e se possível a matéria scanneada, bem, como o comentário do grupo sobre o assunto.
- Socilitar que escolham a matéria do dia que julgaram mais interessante, orientando a registrarem no blog o conteúdo da mesma, a opinião do grupo e o que fez com que a julgassem interessante/ relevante.
- Ao final de uma semana, abstrair das matérias aquela que despertou maior interesse do grupo e motivar o sirgimento de um projeto de aprendizagem a partir de tema relacionado `a matéria.


REFLEXÕES GERAIS

Achei formidáveis as idéias de arquiteturas disponibilizadas!
Meus poucos conhecimentos de informática não chegam nem perto dfe programação, então não há como me aventurar sonhando criar um jogo com desafios criativos. Costumo fazer isso com papel e sucata mesmo...
Apesar de achar interessante a construção de histórias coletivas e nunca ter pensado em fotografar a turma representando um teatro revista, criar algo a partir disto para esta atividade não seria nada original.



Um estudo de caso? Resolução de problema? Quem sabe?
Por que não deixar o grupo decidir isso?
E por que não eu começar uma trilha?
Hum...mão a massa!


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Inovações


Penso que a palavra chave da reinvenção da escola seja diversidade.

Vivemos numa época em que as diversidades étnica e cultural são valorizadas. Hoje, a presença de diferentes grupos étnicos, bem como a presença de diferentes faixas etárias é reconhecida como a possibilidade de ser dada a largada a uma viagem de reconhecimento cultural que propicie o aprimoramento dos conhecimentos do grupo como um todo. Antigamente, as minorias étnicas eram excluídas, numa escola com visão reducionista.

Hoje, a escola não destina-se a uma unificação de pensamento e conteúdos e não é favorável a como defendia Comênio, um único professor e um único autor para cada disciplina, comprometendo o acesso a diferentes visões e pareceres, e o debate de idéias produtivo. Pelo contrário, a nova escola propõ-se ao debate permanente, à construção conjunta e interação permanente.

A nova escola está de fato transformando-se num ambiente inclusivo, onde gradativamente ganham espaço diferentes saberes e culturas.
A diversidade também se faz presente através dos diferentes instrumentos que podem ser utilizados para a aprendizagem.

Hoje, a nova escola propõe-se a valorizar as experiências do educando e torná-lo agente do processo de planejamento, que de construção individual do educador, torna-se um processo coletivo.

Workshop


Hoje, participando do Workshop, fazendo a minha apresentação e ouvindo as colegas, percebi o quanto as arquiteturas pedagógicas às quais tivemos acesso através desta graduação são inclusivas.

Uma colega comentava a experiência que teve com os alunos através da confecção de fuchicos e como estra atividade artística propiciou que fossem desencadeadas atividades interdisciplinares a partir disto. Comentou que aproveitou para desenvolver atividades matemáticas e trabalhar questões de gênero, convidando os meninos a integrarem-se às atividades.

Outra comentava sobre as metodologias tradicionais utilizadas para a educação de jovens e adultos, fazendo menção em especial ao Telecurso 2000 que utilizava livros e vídeos e comentava o quanto era engessado este método de ensino, tornando as aulas enfadonhas e cansativas e auxiliando na evasão escolar. Por fim, ela mesma comentava sua pouca formação e inexperiência que não lhe possibilitaram ultrapassar as barreiras do que lhe era imposto e cumprindo as regras pré-determinadas, ir além.

Penso que o maior papel desta interdisciplina seja a provocação permanente, que nos leve a repensar as metodologias e de certa forma reinventar a escola.

Penso que o maior desafio que nos está sendo posto, não imposto, seja a superação de velhos paradigmas e espelhos ultrapassados e ter a coragem de olhar o futuro sem medo e qualificar-se permanentemente a fim de fazer jus às mudanças educacionais que gradativamente vem sendo implantadas.

Mais sobre arquiteturas pedagógicas


Visitei todas as arquiteturas exemplificadas pelo Polo de Alvorada e fiquei encantada!

Fiquei imaginando, por exemplo, lançar o desafio aos alunos de criarem uma trilha na internet sobre um assunto que julgassem interessante, levando os seus visitantes a passarem por vários sítios da internet.

Achei o máximo a maneira despojada como resolução de casos propõe uma pesquisa acerca dos pingüins. Bem, o mais bacana seria se as crianças tivessem visto no jornal ou na TVe tivessem iniciado o assunto na escola, trazendo para a roda de interesse da turma.

E os desafios meu Deus? Quem fez aquilo? Que maneira fantástica de promover a matemática e o raciocício lógico!Gostava de utilizar um encarte do NH chamado Popinha, semanal, com atividades variadas para crianças. Hoje a internet disponibiliza uma gama de atrativos jogos que podem ser utilizados como instrumentos de aprendizagem em sala.

As atividades disparadoras, para quem como eu não sabe criar jogos para computador, podem ser encontradas em sites que disponibilizam simulações mutimidia.

Os textos coletivos podem utilizar imagens envolventes e ser criados de maneira colaborativa no próprio site, não somente desenvolvidos fora da internet e depois de concluídos publicados.
Novelas em quadrinhos. Que hilário! Estou tão habituada às criações artísticas através de desenhos e a encenação teatral em si que não havia me ocorrido uma idéia bacana como esta de utilizar os alunos como atores/modelos fotográficos e criar uma história a partir deles.

Interessante a edição de imagens! É legal desenvolver uma releitura manual e scannear para postagem e em outra etapa trabalhar com a edição de imagens no micro.

Arquiteturas Pedagógicas


Eu particularmente para a atividade destaquei

Ambiente de autoria de casos e Site pessoal.

Os ambientes de autoria de casos são locais onde pode-se expor idéias, trocar impressões e debater acerca de temas variados. Tive a experiência de desenvolver um blog acerca do tema da violência sexual. Foi um projeto extremamente significativo, que me mostrou a importância de motivar o aluno, permitir que ele conduza sua pesqusia (amparado) e permitir sua criação com liberdade.
http://peadkelli.pbworks.com/Projeto-de-Aprendizagem

O mais bacana é que acabei sendo contatada por pessoas que estavam passando por esta dificuldade, pedindo ajuda e dicas. Interessaram-se pelo tema ao ler meu pbwiki e ali encontraram informação e consolo. Claro, que dividi conhecimentos e pensamentos e instrui a buscarem ajuda profissional, que é o único caminho para serem resolvidas de fato situações como esta.

Baseado nas leituras e nas experiências, cheguei à conclusão de que com arquiteturas como esta é importante:

· Não manter número elevado de participantes por local, para promover a interação de fato (quando muitos estão envolvidos, pouca interação efetiva acontece e poucos desenvolvem a atividade de fato. Muda o método e a prática fica próxima das pesquisas escritas escolares -todos na capa, metade na prática. Excesso de pessoas tornam a atividade extensa, repetitiva e muitas vezes inclusive inibem a participação dos mais tímidos ou contidos).

· Orientar os alunos acerca do uso do espaço. Visitei alguns blogs, sites, projetos, fóruns e percebi que muitas postagens postam tudo, menos o que deveria ser postado. Há inclusive algumas que percebia que algumas não ultrapassavam a fase das saudações e parabenizações, não incluindo contribuições ao grupo. Há muitas postagens vazias de significado).

Criar subdivisões, não utilizando o mesmo local para tratar sobre assuntos diferenciados. Acho muito boa a organização dos fóruns do rooda. E é importante realizar a classificação dos assuntos. Não dá pra fazer da atividade uma salada de fruta, no sentido negativo da palavra.


Os sites pessoais são um espaço fantástico. Lá o aluno registrará seus avanços, suas aprendizagens, suas dúvidas e além de ser um local de permanente qualificação da produção textual, será um momento de reflexão para o aluno e um espaço aberto de diagnóstico para o educador.
Iniciando um trabalho deste patamar, jugo que seja importante estar atento a alguns passos, principalmente referentes à introdução do aluno no mundo virtual. Penso que seja bacana inicialmente convidar o aluno a realizar uma viagem em diferentes estilos de blog’s , reconhecendo suas funções e formas.
Iniciando a criação, é bacana desafiar o aluno a criar pequenas coisas, aprendendo a utilizar as ferramentas disponibilizadas pelo blog. Penso que seja interessante estimulá-lo a incluir imagens, giffs, vídeos, calendários. Também é importante utilizar tamanhos e cores de fontes diversos.

É imprescindível que o professor exerça o papel de apoiador, orientando o aluno no desenvolvimento do seu trabalho, mas tendo o cuidado de não direcionar demasiadamente, limitando e conduzindo a expressão do aluno.

Projeto de Aprendizagem


Na minha opinião o trabalho com projetos de aprendizagem promove maior envolvimento da turma, visto que a proposta de fato parte da mesma, que não apenas define o tema a ser desenvolvido, como antigamente e aguarda as propostas trazidas pelo educador. E não quero que aqui pareça que estou referindo-me a uma educação bancária. Não mesmo.

Muitas vezes bons educadores deparam-se com um interesse da turma acerca de uma questão específica, aprofundavam-se, realizavam pesquisas sobre a questão e listavam uma série de atividades que poderiam envolver a turma e resultar em aprendizagens significativas.
Hoje, falar em um projeto de aprendizagem é fazer jus ao nome. É debater com as crianças sobre qual a questão chave que deve nortear a pesquisa, debater com os alunos acerca da necessidade de restringir-se o leque de pesquisa, não inviabilizando a realização e inclusive o término da mesma, por excesso de informações que acarretaria. Mas igualmente é importante lembrar o papel mediador do educador, que não deve conduzir ou nortear o projeto e a pesquisa, mas dar suporte aos alunos para descobrirem coisas novas, confirmarem antigos conhecimentos e criarem livremente.

Com a possibilidade de ampliar o número de pessoas que interagem na pesquisa devido à possibilidade de conexão oportunizada pela internet, mais sujeitos e saberes contribuem para a ampliação do conhecimento.

É importante também destacar a função colaborativa deste tipo de trabalho, que destaca não a função competitiva da educação, mais supervaloriza a formação de equipes e a aprendizagem da importância do trabalho em grupo, o que contribuirá para a formação de adultos mais independentes, éticos e profissionais.

Recuperação SI

Como não estava conseguindo acessar meu blog, remeti algumas condideraçãoes iniciais à tutora Simone. Acesso liberado ao blog, passo a postá-las e incluir novas impressões.