Realizando a leitura sobre planejamento fiz uma pequena viagem pela minha experiência como educadora.
Retomei cadernos antigos para analisar meus apontamentos e até o relatório de estágio de Magistério passou pelas minhas mãos e olhos atentos em busca da reflexão sobre o tema proposto.
Bem, vale registrar que como toda aluna de magistério eu morri de raiva em criar o tal do Plano de Ensino. Julguei uma babaquice ficar pensando que tipo de sociedade eu desejava formar, sem me dar por conta que na verdade essa reflexão era imprescindível para nortear o planejamento de cada uma das atividades de aula. Se eu não tivesse definido que tipo de ser humano eu desejava que meu aluno fosse na posteridade, como eu conseguiria criar atividades específicas para auxiliá-lo a desenvolver certos valores e potencialidades?
Pois bem, na prática, o Plano de Ensino dá muita tranquilidade ao educador, porque ele tem um caminho pré-definido para seguir. É claro que ele muda a medida que vai transcorrendo o processo. O professor vai conhecendo a turma, vai compreendo as necessidades de cada aluno, vão surgindo novos desafios e idéias que inicialmente pareciam fabulosas demonstram-se ultrapassadas e ineficientes para aquela turma. Mas já há um caminho. Na própria Escola da Ponte há caminhos...o aluno simplesmente define o trajeto a ser percorrido, deslocando-se nos pontos conforme deseja, mas o fato é que os pontos estão lá.
Bem, quando iniciei a carreira de Magistério no estado, achei super interessante que na escola que lecionei havia um acompanhamento detalhado de cada aluno, especificando-se cada objetivo específico e oportunizando-se diversas possibilidades de recuperação daquele item ao aluno. Na entrega de boletins os pais recebiam um parecer, aliás, uma folha com estes objetivos e ao lado colunas marcadas conforme a realidade de cada criança: atingiu plenamente, atingiu parcialmente, não atingiu. Tanto eu quanto os pais possuíamos um raio X dos conhecimentos dos alunos.
Assumindo em Sapiranga uma turma de alfabetização, passei a utilizar um caderno onde registrava o avanço de cada criança e duas deficiências, o que era muito valoroso. O que não era válido era a forma como as aulas eram controladas. Possuíamos projetos pré-definidos, com número de dia letivo e número de aula. Havia número exato de aulas para cada projeto e tema, devidamente controlados pela coordenação e não era flexibilizado conforme o interesse e necessidade da turma. Era uma verdadeira bomba-relógio. A idéia da coordenação da SMED da época era que se um aluno fosse transferido ele não se sentiria perdido na nova escola. Ele chegaria e estariam trabalhando exatamente a mesma coisa que na escola onde ele estava. Eu abominava aquilo. E essa experiência fez com que eu passasse a amar a possibilidade de ter que passar horas quebrando a cuca realizando um pré-planejamento do que pretendo desenvolver com meus alunos e ter a liberdade de alterar conforme a necessidade.
Retomei cadernos antigos para analisar meus apontamentos e até o relatório de estágio de Magistério passou pelas minhas mãos e olhos atentos em busca da reflexão sobre o tema proposto.
Bem, vale registrar que como toda aluna de magistério eu morri de raiva em criar o tal do Plano de Ensino. Julguei uma babaquice ficar pensando que tipo de sociedade eu desejava formar, sem me dar por conta que na verdade essa reflexão era imprescindível para nortear o planejamento de cada uma das atividades de aula. Se eu não tivesse definido que tipo de ser humano eu desejava que meu aluno fosse na posteridade, como eu conseguiria criar atividades específicas para auxiliá-lo a desenvolver certos valores e potencialidades?
Pois bem, na prática, o Plano de Ensino dá muita tranquilidade ao educador, porque ele tem um caminho pré-definido para seguir. É claro que ele muda a medida que vai transcorrendo o processo. O professor vai conhecendo a turma, vai compreendo as necessidades de cada aluno, vão surgindo novos desafios e idéias que inicialmente pareciam fabulosas demonstram-se ultrapassadas e ineficientes para aquela turma. Mas já há um caminho. Na própria Escola da Ponte há caminhos...o aluno simplesmente define o trajeto a ser percorrido, deslocando-se nos pontos conforme deseja, mas o fato é que os pontos estão lá.
Bem, quando iniciei a carreira de Magistério no estado, achei super interessante que na escola que lecionei havia um acompanhamento detalhado de cada aluno, especificando-se cada objetivo específico e oportunizando-se diversas possibilidades de recuperação daquele item ao aluno. Na entrega de boletins os pais recebiam um parecer, aliás, uma folha com estes objetivos e ao lado colunas marcadas conforme a realidade de cada criança: atingiu plenamente, atingiu parcialmente, não atingiu. Tanto eu quanto os pais possuíamos um raio X dos conhecimentos dos alunos.
Assumindo em Sapiranga uma turma de alfabetização, passei a utilizar um caderno onde registrava o avanço de cada criança e duas deficiências, o que era muito valoroso. O que não era válido era a forma como as aulas eram controladas. Possuíamos projetos pré-definidos, com número de dia letivo e número de aula. Havia número exato de aulas para cada projeto e tema, devidamente controlados pela coordenação e não era flexibilizado conforme o interesse e necessidade da turma. Era uma verdadeira bomba-relógio. A idéia da coordenação da SMED da época era que se um aluno fosse transferido ele não se sentiria perdido na nova escola. Ele chegaria e estariam trabalhando exatamente a mesma coisa que na escola onde ele estava. Eu abominava aquilo. E essa experiência fez com que eu passasse a amar a possibilidade de ter que passar horas quebrando a cuca realizando um pré-planejamento do que pretendo desenvolver com meus alunos e ter a liberdade de alterar conforme a necessidade.
Acredito na interdisciplinaridade, na conexão de conteúdos, no aproveitamento do conhecimento do aluno, no uso da experiência e do concreto, na valorização da criação de cada aluno independente do nível em que se encontre para o fomento do desenvolvimento de suas potencialidades.
Acredito no papel do planejamento: quem não define foco, não sabe pra onde vai.
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