segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Escola, Projeto Político Pedagógico e Currículo

Currículo
Currículo, segundo o Dicionário Aurélio,são ”As matérias constantes de um curso”.
Segundo João Batista Araújo e Oliveira e Clifton Chadwick em Aprender e Ensinar “Currículo é o que se ensina,a quem, em que momento, de que forma, onde e para quê.
Portanto, currículo é uma série de conhecimentos desenvolvidos em sala de aula, experienciados, pesquisados e adquiridos.

Didática

A Didática, segundo o Dicionário Aurélio, é “A técnica de dirigir e orientar a aprendizagem; técnica de ensino”. A palavra chave que define didática é “como”. É ela que determinará a forma pela qual o educando terá acesso na escola ao conhecimento. Mas ela não apenas define a forma como a aula é conduzida. Mais do que isso, ela ensaia a forma como os alunos conviverão em sociedade e como vinvenciarão seus dias, interagindo e porttando-se de maneira passiva em cada situação.

Projeto Político-Pedagógico
Projeto Político-Pedagógico é um instrumento que tem por objetivo ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de uma forma refletida, consciente, sistematizada e o que é essencial, participativa. É uma metodologia de trabalho. Um instrumento que indica rumo, direção.
Pensar no Projeto Político- Pedagógico implica em pensar o tipo e qualidade de escola, a concepção de homem e de sociedade que se pretende construir.

Johnson, distingue tarefas do currículo e tarefas do ensino. Para ele, o currículo estabelece metas; a didática, os caminhos a seguir depois. Creio que essa separação não funciona, porque é difícil separar fins e meios.. A questão é que é ilusório que se possa trabalhar nas escolas sem teoria, sem justificação das opções assumidas e sem requisitos para a ação, como se os professores fossem capazes de extrair lições da prática e reelaborá-las reflexivamente, por intuição. Sabemos que efetivamente o grau de cultura do professorado é precário, maior até que sua capacidade de resistência às inovações”.

Embora as afirmações de Johnson nos soem desagradáveis e pesadas, nos forçam a repensar de maneira crítica nossa prática e a maneira como nos estimulamos a inovar e introduzir tecnologias em nossa sala de aula ou nos apegamos a metodologias ultrapassadas.



Segundo Sartori e Krahe, “Num sentido mais amplo, os professores como intelectuais devem ser vistos em termos dos interesses políticos e ideológicos que estruturam a natureza do discurso, relações sociais em sala de aula e valores que eles legitimam em sua atividade de ensino”.

Um comentário:

  1. kelli, suas citações são excelentes, mas deve refletir mais sobre o que escreveu. E não esquecer de colocar o link da postagem que gerou a reflexão para poder-mos visualiza-la
    Abraços
    Maria del Carmen

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